Deepfake, uma amálgama de "deep learning" (aprendizagem profunda em inglês) e "fake" (falso em inglês), é uma tecnologia de síntese de imagens ou sons humanos baseada em técnicas de inteligência artificial. É mais usada para combinar a fala qualquer a um vídeo já existente. A técnica de aprendizado de máquina mais utilizada para criação de vídeos falsos é a chamada Rede Generativa Adversarial. Vídeos não pornográficos criados por deepfakes podem ser facilmente encontrados em sites de streaming como o Youtube. Um aplicativo famoso de manipulação de vídeos e imagens é o FakeApp, o qual utiliza o framework de aprendizagem de máquina TensorFlow, desenvolvido pela Google, para as criações. Outro aplicativo mais recente é o Deep Voice, porém a ideia do programa é clonar a voz original do orador. Técnicas para gerar gestos faciais falsos e renderização de imagens em vídeos alvos para que uma pessoa alvo ficasse parecida com a pessoa de entrada, foram apresentadas em 2016 e permitiram um falsificador de quase tempo real para expressões faciais em vídeos de 2 dimensões já existentes. A partir do desenvolvimento desta tecnologia, naturalmente, passou-se a utilizar essa inovação tecnológica para a prática de fatos moralmente reprováveis, tais como pornografia, falsidades ideológicas e principalmente ofensa ao direito à imagem. O deepfake é uma recente inovação tecnológica, razão pela qual, não existe legislação específica para tutelá-lo. A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que criminaliza a prática do deepfake no Brasil. A ideia é coibir o uso da tecnologia para a criação de vídeos ou imagens íntimas falsas de pessoas. Confira os melhores livros sobre a tecnologia.